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23/3/2016
Mercado de inseminação artificial cresce 4,7%

Confirmando as expectativas, o mercado de inseminação artificial teve alta de 4,7% nas vendas em 2015. No acumulado do ano foram vendidas 12,6 milhões de doses de raças de corte e leite em todo o Brasil. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), na manhã desta terça-feira, 22 de março, em São Paulo, SP. O relatório cobre cerca de 93% do total do mercado de inseminação.
O saldo positivo foi alavancado pelo segmento corte, que respondeu por cerca de 8,2 milhões de doses, alta de 16,3% em relação as 7,1 milhões de 2014. “A valorização do preço da arroba durante todo o ano passado possibilitou ao produtor investir no melhoramento animal através da inseminação artificial, contribuindo para o desempenho positivo do setor”, destaca Carlos Vivacqua, presidente da Asbia.
Por outro lado, as vendas do segmento leite recuaram 12% caindo de 4,9 milhões em 2014 para 4,3 milhões no ano passado. Segundo Vivacqua os principais fatores que derrubaram as vendas da categoria foram o descarte de matrizes leiteiras e o cruzamento de novilhas, ambos puxados pela valorização da arroba na pecuária de corte. “Com isso tivemos a redução do rebanho de matrizes para inseminação”. Outro fator de destaque foi o aumento do custo de produção em função da desvalorização do real e a manutenção dos preços do leite pago aos produtores, diminuindo assim a rentabilidade da atividade.
Inseminação por Estados - A Asbia também divulgou o número de inseminação artificial por Estado, com base no total de doses comercializadas. Segundo a entidade, cerca de 10,3% das fêmeas em produção em todo o País foram inseminadas, sendo 12,5% de raças leiteiras e 9,5% de corte.
Mesmo com o menor rebanho de fêmeas em reprodução do Brasil, Santa Catarina lidera o ranking nacional da utilização do sêmen de leite, com 24,8%. Paraná e Rio Grande do Sul aparecem na segunda e terceira colocação, respectivamente, com 19% e 18%.
Exportação - O resultado positivo também refletiu nas vendas para o mercado externo. Em 2015 foram exportadas 103.739 doses de sêmen de raças de corte, alta de 54,9% em relação às 66.976 do ano anterior. Os principais destinos foram Equador, Paraguai e Colômbia.
O segmento leite também apresentou crescimento, saltando de 112.787 em 2014 para 118.852 no ano passado, alta de quase 5,5%. A Colômbia liderou o ranking, seguida por Equador e Costa Rica.
Importação - Mesmo com a alta do dólar, as importações de sêmen de corte subiram 22,2% em 2015, alcançando o total de 4,2 milhões de doses, ante as 3,5 milhões do ano anterior. A principal fonte genética foi os Estados Unidos, seguido de longe por Canadá e Argentina, respectivamente.
No gado leiteiro, as importações caíram de 4,2 milhões para 3,2 milhões de doses, recuo de aproximadamente 25%



Fonte: Portal DBO com informações da Publique

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