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18/3/2014
Agricultura pode ser usada para renovar pastos

Por apresentar vantagens, como o plantio direto da soja no verão, cada vez mais os agricultores de Mato
Grosso do Sul têm buscado sistemas de implantação de consórcio entre milho safrinha e capins. Além disso, a implantação de tais tecnologias pode ser utilizada como ferramenta para a formação de pastagem.
Os assuntos foram abordados pelos pesquisadores da Fundação MS durante a Dinapec 2014 – Dinâmica Agropecuária – realizada pela Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande.
De acordo com o pesquisador da Fundação MS, André Lourenção, apesar das vantagens apresentadas pelo consórcio, é necessário que o produtor entenda o sistema, para que não haja perdas. Os períodos corretos de dessecação devem ser respeitados, de acordo com cada região e com cada tipo de capim utilizado. Se houver erros nessa escolha, é possível que ocorra problemas na produtividade. “O sistema é complexo, e pra isso é necessário que seja feito vários estudos para que prejuízos sejam evitados”, comenta.
Em Maracaju (MS), modelos de lavouras consorciadas não faltam. A tecnologia tem se espalhado entre os agricultores de municípios como Sidrolândia e Rio Brilhante. O produtor, ao inserir capim em meio a lavoura, pode escolher entre desenvolver o sistema lavoura-pecuária ou, ainda, semear a soja em meio ao capim dessecado. No entanto, o pesquisador lembra que, para o sucesso da implantação dessa
tecnologia, o produtor deve buscar informações e conhecimentos sobre as técnicas.
O consórcio de milho com capins pode ser utilizado também para a produção de silagem e formação de pastagem. “A união destas culturas possibilitam a integração lavoura-pecuária (iLP), possibilitando fonte de alimento para o gado, tanto na forma de pasto, quanto na de silagem”, explica o pesquisador da Fundação MS, Alex Melotto. O sistema tem sido aceito por produtores sul-mato-grossenses, pois permite a conciliação do plantio com a criação de gado de corte e ainda, devido ao retorno econômico, condições de solo e clima favoráveis.
“Além da alta qualidade do alimento fornecido pelo sistema, o melhor rendimento nos processos de implantação e manejo, bem como a economia de insumos são as principais vantagens da integração”, conclui o pesquisador, que cita como exemplos propriedades dos municípios de Figueirão e Bela Vista, onde os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta já apresentam bons resultados com o uso do capim piatã.


Fonte: informações do Canal do Produtor

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