Unimar
 

11/2/2014
Exportações de carnes começam mês aceleradas

As carnes iniciaram fevereiro sinalizando resultados bem mais promissores que os de janeiro passado.
Nos cinco primeiros dias úteis do mês (de um total de 20 dias úteis) o volume embarcado gerou receita média diária da ordem de US$68,577 milhões, valor que colocou as carnes como o segundo produto brasileiro exportado no período, atrás apenas dos minérios de ferro.
A receita obtida, ainda pela média diária, apresentou aumento de 22,5% em relação à média diária de janeiro passado, isto podendo indicar que, para o exportador, o ano enfim começou.
Indo além, a receita média atual (capaz de sofrer alguma diluição nos 15 dias úteis restantes do mês) corresponde, no momento, ao segundo melhor desempenho das carnes nos últimos 13 meses. Ou seja, de janeiro de 2013 até agora só fica atrás (mas não muito) do resultado registrado em novembro passado (US$69,555 milhões).
Quem mais vem contribuindo para esse desempenho é a carne bovina que, a despeito de um preço médio cerca de 6% menor que o de um ano atrás, registra aumento de volume que, se mantido no restante do mês, pode significar aumento de mais de 60% sobre fevereiro de 2013.
Com esse dinamismo, a carne bovina tende a tornar-se o carro-chefe da receita cambial gerada pelas carnes, ocupando a posição que há décadas pertence à carne de frango.
Esta, por sua vez, registra sensível melhora em relação a janeiro passado, ao mesmo tempo em que sinaliza aumento de volume em comparação a fevereiro do ano passado. Ou seja: os embarques do produto in natura no mês tendem a ficar próximos das 300 mil toneladas, aumentando mais de 12% sobre o mesmo mês de 2013.
Porém, seu preço médio se encontra, por ora, 15% abaixo daquele registrado há um ano. E isso deve gerar receita cambial não só 4% a 5% menor que a de um ano atrás, mas também inferior à da carne bovina.
Em fevereiro de 2013, a carne de frango in natura respondeu por 54,9% da receita cambial do mês, enquanto as carnes bovina e suína responderam por, respectivamente, 35,3% e 9,8%. A tendência de fevereiro corrente é a carne bovina responder por 46,4% do total, enquanto à carne de frango caberão 45%. À carne suína restam 8,6%.



Fonte: Avisite

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