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29/11/2013
Carne: Uruguai ocupa espaço argentino na UE

As carnes uruguaias seguem se destacando por sua qualidade e os consumidores da União Europeia (UE) cada vez mais demandam um volume maior do produto. Isso porque o Uruguai aproveita com êxito o espaço que deixou a carne argentina no velho continente e consegue vender entre US$ 16.500 ou US$ 17.000 a tonelada do jogo de cortes de alto valor da cota Hilton.
Os operadores que trabalham com o mercado europeu disseram que esta carne, inclusive,obteve preços mais altos que a argentina, cujas exportações estão limitadas pelo Governo Kirchner.
Os brokers destacaram que além da ajuda da Argentina ao ceder espaço, o Uruguai conseguiu ter continuidade dentro do mercado europeu e isso permitiu marcar maior presença, principalmente em mercados chaves, como Alemanha (a porta de entrada da carne uruguaia na UE). Apesar das dificuldades que houve esse ano, com a oferta de gado preparado, fato que limitou durante vários meses os abates, o país conseguiu se manter no mercado.
Por outro lado, os frigoríficos uruguaios aproveitam a última semana que têm para concretizar seus embarques à Rússia, antes que se terminem as cotas de carnes outorgadas pelo governo desse país a seus importadores. Os embarques devem chegar ao destino antes do final de dezembro, já que depois disso, os portos se congelarão e os envios serão interrompidos por alguns meses.
O Uruguai enviou 39.495 toneladas de carne até 9 de novembro, mas no mesmo período de 2012, foram exportadas 88.730 toneladas, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes (Inac). As novas cotas de importação russas serão conhecidas em janeiro de 2014.
Sem dificuldade para comprar, os importadores ofertam menores preços pela carne que entrará com as novas cotas. Segundo comentaram os brokers, os preços da tonelada de dianteiros (jogo de cortes conhecido como chuck & blade) baixaram entre US$ 300 e US$ 400 por tonelada.
Como o Uruguai tem mercados suficientes para defender sua carne e manter o caminho de valorização, a indústria uruguaia não baixou os preços como seus pares paraguaios, de forma que agora tenta cumprir com os últimos embarques à Rússia e está de olho na China, um mercado de alto potencial que mantém firme as compras e paga bons valores. Nesse último caso, onde não somente vão os dianteiros e os miúdos, mas também, cortes de valor, a carne deve chegar antes do final de janeiro.

Fonte: informações doDCI

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