Unimar
 

23/10/2013
Produtores do Maranhão investem em confinamento

Os agricultores conseguiram reduzir em até 30% o custo na engorda de bois aproveitando uma parte da safra como ração.
Soja, milho, milheto e até sobras de feijão estão sendo usados como complemento na alimentação do rebanho. O confinamento é feito praticamente dentro das lavouras.
O agricultor Rudimar Giacomim produz milho, milheto e soja em uma fazenda com cinco mil hectares em São Domingos do Azeitão, no sul do estado. Ele leva os animais para o confinamento assim que termina a colheita dos grãos.
Os animais confinados chegam ao ponto de abate exatamente no momento da entressafra, quando faltam pastagens no campo por causa da estação seca e tem ração sobrando, após a colheita dos grãos. Ellington Toniazzo também decidiu diversificar os negócios da fazenda. O ano passado ele confinou 150 animais, este ano está confinando 400. O agricultor ficou tão animado com o resultado, que já está pensando em investir no melhoramento da criação.
O aumento do rebanho confinado no cerrado maranhense também está sendo estimulado por um outro fator: o Maranhão foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura o mês passado como zona livre de febre aftosa com vacinação.
Raimundo Silva tem mil animais confinados em Passagem Franca, município ao sul do Maranhão. Pela primeira vez, ele está negociando boi gordo em outros estados. “Eu vendi o boi pronto. Em vez de vender para o Maranhão, que está pagando R$ 90 a arroba, nós vendemos para Pernambuco a R$ 100, quer dizer, melhorou muito, né?”, conta, animado.



Fonte: Globo Rural

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