Unimar
 

24/9/2013
ABCZ não vai mais exigir receptoras zebuínas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) homologou na última semana o regulamento do serviço de registro genealógico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O regulamento obrigava o uso de receptoras zebuínas para algumas raças de origem indiana. A partir do próximo ano, o uso das receptoras zebuínas deixa de ser uma obrigatoriedade e passa a ser recomendado e preferencial.
A decisão tinha sido tomada em junho do ano passado, segundo o superintendente técnico da ABCZ, Luiz Antônio Josakian, durante uma reunião do conselho deliberativo da entidade. A restrição valia para criadores das raças nelore, cangaian, indubrasil e brahman. A regra entraria em vigor em janeiro do ano que vem.
Desde que foi anunciada, no entanto, gerava polêmica entre criadores, tanto pela obrigatoriedade quanto pelo prazo dado para a sua entrada em vigor. Com a homologação pelo Mapa, o fim da restrição passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2014.
O preço de uma receptora mestiça e o de uma zebuína é quase o mesmo. Atualmente, uma fêmea cruzada, vale em torno de R$ 1,1 mil e uma zebuína, cerca de R$ 950. A cotação é feita sobre o valor da arroba do boi.
Os criadores das raças brahman, nelore, cangaian e indubrasil que forem usar as receptoras cruzadas deverão registrar essas fêmeas na ABCZ e pagar uma taxa equivalente ao valor do registro definitivo de uma fêmea Livro Aberto. Mas, a partir de janeiro de 2016, esse valor será triplicado. Mexer no bolso do pecuarista foi uma forma que a associação encontrou para continuar incentivando o uso das receptoras zebuínas. O cadastro na ABCZ será um registro nacional único.



Fonte: Canal Rural

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