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16/7/2013
Agro já responde por 43% da balança comercial

A participação do agronegócio na balança comercial brasileira atingiu 43,3% da receita no primeiro semestre e apresentou crescimento de 5 pontos percentuais em relação aos 38,2% em igual período do ano passado. Os dados compilados pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura mostram que, enquanto o faturamento das exportações do agronegócio cresceu 10,7% e somou US$ 49,572 bilhões, nos demais setores da economia houve queda de 10,3% para U$$ 64,944 bilhões.
Na avaliação do diretor de Assuntos Comerciais da SRI, Benedito Rosa do Espírito Santo, o bom desempenho da balança comercial do agronegócio brasileiro se deve à competitividade do setor em relação aos concorrentes, tanto na produção como na industrialização de alimentos, apesar do custo Brasil. Ele observa que o superávit do agronegócio no primeiro semestre somou US$ 41,2 bilhões e demais setores tiveram um déficit de 44,2 bilhões. O executivo contesta análises sobre "desindustrialização" da balança comercial brasileira.
– Nossa indústria de transformação não consegue competir nem em bens intermediários nem finais, além de contar com uma reserva de mercado, como a indústria automobilística, que impõe ao consumidor padrões de preços e qualidade inferiores aos de outros países emergentes – argumenta.
Ao analisar o desempenho da balança do agronegócio no primeiro semestre, o diretor diz que a China é o principal mercado, respondendo por US$ 13,018 bilhões (26% do total), mas sem computar a soja em grão cai para o terceiro lugar. Ele acredita que nos próximos anos o continente asiático deve se consolidar como principal destino das exportações brasileiras. No primeiro semestre, as vendas para a região aumentaram 25,5% para US$ 21,34 bilhões.
O secretário lembra que, embora para a União Europeia a pauta seja mais diversificada e com maior valor agregado, existe a questão da concorrência com terceiros países e produtores do próprio bloco.
– O comércio intrabloco é duas vezes superior às importações na União Européia – disse.


Fonte: portalEstadão

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